O desenvolvimento de uma agricultura moderna competitiva e sustentável, capaz de responder
às necessidades alimentares de uma população em constante crescimento a nível mundial, está
hoje, cada vez mais dependente da evolução tecnológica e da inovação, assente na produção de
novos conhecimentos técnico-científicos.
Efetivamente, os desafios para uma oferta de produtos e serviços de melhor qualidade, mais
baratos e bem adaptados às necessidades dos consumidores, e que simultaneamente respeitem o
meio ambiente e a dignidade de quem trabalha na terra, envolve hoje enormes recursos em
atividades de investigação e transferência tecnológica, que não estão ao alcance de todos,
obrigando os pequenos países a estabelecer prioridades.
O acesso ao conhecimento é hoje um fator vital de competitividade e de diferenciação positiva,
nas sociedades modernas, e uma alavanca indispensável para assegurar o progresso equilibrado
da atividade agrícola na sua tripla função: produção de alimentos e matérias-primas, proteção
do meio ambiente e ordenamento de território.
Hoje é praticamente consensual: que a investigação deve estar ligada aos agentes económicos, e
nomeadamente às organizações mais progressistas e representativas dos diferentes setores de
atividade, e que a componente aplicada, capaz de contribuir para a resolução dos problemas
concretos que afetam a produção nacional deve ser privilegiada!
Neste contexto, os modelos de organização e financiamento são muito diversos e, há muitas e
importantes questões a que urge responder: qual o papel dos Laboratórios do Estado? - em
grave agonia, vítimas de pseudo-restruturações, da falta de avaliação e de uma gestão sem objetivos claros! E das universidades? - fragilizadas pela dispersão e pela falta de
organização, incapazes de criar verdadeiros Centros de Excelência! Qual o futuro dos
jovens doutorados em termos de empregabilidade e continuidade dos seus projetos?
Como deve ser financiada e por quem deve ser realizada a investigação estratégica, sobre
temas que interessam à sociedade em geral? Que empresas ou associações têm capacidade
de desenvolver sozinhas, ou em parceria, os seus próprios programas de I & D? Quais os
modelos mais adequados para o financiamento da investigação em Portugal e como
devem ser definidas as prioridades, atendendo à exiguidade dos recursos financeiros,
numa situação de profunda crise?
São estas e outras questões, que iremos discutir nesta Mesa Redonda, em que contamos com
um painel de especialistas de grande mérito, de gerações diferentes, que nos vão transmitir as
suas experiências pessoais em áreas muito distintas do conhecimento agronómico, e também as
suas visões e análises para responder a estes desafios, num debate que esperamos seja muito
vivo e participado, em que contamos com a contribuição de todos os interessados e,
particularmente com o empenhamento dos mais novos.
As conclusões desta conferência serão amplamente divulgadas e enviadas aos Ministérios da
Tutela, porque precisamos, mais que nunca, de apostar num novo paradigma que vá ao
encontro das prioridades nacionais, envolvendo de forma inequívoca todos os principais
protagonistas deste setor.
Aceite o nosso convite e participe a entrada é livre!
O desenvolvimento de uma agricultura moderna competitiva e sustentável, capaz de responder
às necessidades alimentares de uma população em constante crescimento a nível mundial, está
hoje, cada vez mais dependente da evolução tecnológica e da inovação, assente na produção de
novos conhecimentos técnico-científicos.
Efetivamente, os desafios para uma oferta de produtos e serviços de melhor qualidade, mais
baratos e bem adaptados às necessidades dos consumidores, e que simultaneamente respeitem o
meio ambiente e a dignidade de quem trabalha na terra, envolve hoje enormes recursos em
atividades de investigação e transferência tecnológica, que não estão ao alcance de todos,
obrigando os pequenos países a estabelecer prioridades.
O acesso ao conhecimento é hoje um fator vital de competitividade e de diferenciação positiva,
nas sociedades modernas, e uma alavanca indispensável para assegurar o progresso equilibrado
da atividade agrícola na sua tripla função: produção de alimentos e matérias-primas, proteção
do meio ambiente e ordenamento de território.
Hoje é praticamente consensual: que a investigação deve estar ligada aos agentes económicos, e
nomeadamente às organizações mais progressistas e representativas dos diferentes setores de
atividade, e que a componente aplicada, capaz de contribuir para a resolução dos problemas
concretos que afetam a produção nacional deve ser privilegiada!
Neste contexto, os modelos de organização e financiamento são muito diversos e, há muitas e
importantes questões a que urge responder: qual o papel dos Laboratórios do Estado? - em
grave agonia, vítimas de pseudo-restruturações, da falta de avaliação e de uma gestão sem objetivos claros! E das universidades? - fragilizadas pela dispersão e pela falta de
organização, incapazes de criar verdadeiros Centros de Excelência! Qual o futuro dos
jovens doutorados em termos de empregabilidade e continuidade dos seus projetos?
Como deve ser financiada e por quem deve ser realizada a investigação estratégica, sobre
temas que interessam à sociedade em geral? Que empresas ou associações têm capacidade
de desenvolver sozinhas, ou em parceria, os seus próprios programas de I & D? Quais os
modelos mais adequados para o financiamento da investigação em Portugal e como
devem ser definidas as prioridades, atendendo à exiguidade dos recursos financeiros,
numa situação de profunda crise?
São estas e outras questões, que iremos discutir nesta Mesa Redonda, em que contamos com
um painel de especialistas de grande mérito, de gerações diferentes, que nos vão transmitir as
suas experiências pessoais em áreas muito distintas do conhecimento agronómico, e também as
suas visões e análises para responder a estes desafios, num debate que esperamos seja muito
vivo e participado, em que contamos com a contribuição de todos os interessados e,
particularmente com o empenhamento dos mais novos.
As conclusões desta conferência serão amplamente divulgadas e enviadas aos Ministérios da
Tutela, porque precisamos, mais que nunca, de apostar num novo paradigma que vá ao
encontro das prioridades nacionais, envolvendo de forma inequívoca todos os principais
protagonistas deste setor.
Aceite o nosso convite e participe a entrada é livre!
Lisboa, 17 de fevereiro de 2012
Saudações cordiais.
A Direção da SCAP